DINASTIA WÄCHTER FESTEJA, APÓS 150 ANOS, O SEU REENCONTRO.
O ancestral do ramo familiar brasileiro se mudou, em 1857, de Michelbach para a América do Sul – Grupo de Hunsrück encontrou mais de 600 parentes.
HUNSRÜCK. Tudo começou com Peter Wächter . Em 1857, emigrou o morador de Michelbach e com sua esposa Maria Margarethe e quatro filhos para o Rio Grande do Sul. O alfaiate e agricultor como se acha registrado na sua carta de renúncia da cidadania prussiana – se transformou numa verdadeira dinastia na América do Sul. Mais de mil brasileiros carregam o seu nome ou descendem dele.
Enquanto o ramo familiar de Hunsrück permaneceu extremamente controlado, os Wächter de além mar, ao contrário, se multiplicaram de forma explosiva. Dez filhos ou mais não era exceção, mas quase uma regra. Como campeão se destaca o Otto, neto de Peter Wächter que não deixou por menos de 17 descendentes.
Rapidamente as famílias de um e de outro lado do oceano perderam os contatos. Já depois de poucas gerações a gente quase não sabia mais nada um do outro.. Somente em 1987 os contatos deveriam ser reiniciados. Na época, por motivos de negócios, ocorreu a ida de Erno Wächter para a Europa. Na procura de seus antepassados ele rastreou Otto Wächter de Ellern. Rapidamente foram intercambiados endereços e acertados encontros.
150 anos após a emigração, finalmente os ramos familiares se reencontraram. Num encontro familiar, no Brasil, o salão de festas ficou superlotado: 673 descendentes compareceram para, em conjunto, rezarem num culto festivo evangélico. Para este momento a família trouxe o antigo fogão em que os Wächter cozinharam a primeira sopa brasileira.
Um momento marcante para o grupo de Hunsrück foi a fala de Otto Wächter de Ellern, uma vez que do culto em língua portuguesa pouco entenderam. Mais tarde junto ao buffet do almoço o dialeto hunsrück correu solto. E ao lado de tudo isto os “exóticos” da Alemanha foram declarados gaúchos honorários. Isto combina. Não é milagre se verificar que o gelo logo foi quebrado e contatos foram atados.
Uma visita à colônia 67 naturalmente não poderia ter faltado. Os 75 ha de mata virgem foram a célula inicial da família. Peter Wächter e seus filhos trabalharam com muita dedicação esta terra. O duro trabalho, porém, valeu a pena: A família, ao longo da década seguinte, conseguiu alcançar uma certa prosperidade.
Ainda hoje a propridade é administrada por descendente Wächter . Ali também existe um pequeno cemitério familiar onde Peter e Margarethe Wächter estão sepultados. Agora as sepulturas são ornamentadas com um marco histórico em homenagem aos falecidos.
terça-feira, 6 de novembro de 2007
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